"Lamento, mas sabes-me a pouco" 

Este é mais um dos meus sarcasmos dos quais geralmente te queixas.


Não lamento, pelo contrário.

Agradeço a todas as estrelinhas e mais algumas por te terem tirado da minha vida.


Tornaste-te um arco íris sem cor na vida de uma mulher que precisa de ter a vida pintada de cores alegres. És sombrio e sem cor. És apagado e sem vida. Não transmites nada a não ser insegurança e essa típica arrogância que te esforças por manter.


Esforças-te em demasia e não é para te tornares numa pessoa melhor. Tentas agradar quem não deves e esqueces-te de fazer mais por quem te quer bem. Não te quero bem, sorry not sorry.


Não sou rancorosa mas ver-me-ia extremamente realizada se no futuro viesse a saber que te deste mal na vida.


Afinal de contas: não foi sempre isso que quiseste para mim?


Se fosse infeliz? Que passasse manhãs, tardes e noites a chorar por ti? Que não saísse da cama?

Pois bem, a verdade é que nada disso aconteceu.


Lidei contigo da mesma forma com que lido com a chuva: protegendo-me.


Criei uma barreira própria que, para ti, é impenetrável.


Costumavas ser aquilo que mais me dava vida, cor, adrenalina e acima de tudo, felicidade. 


Deixaste de o ser e eu não te quero mais. 

Porque se algum dia foste bom de mais e julguei que soubesses demasiado bem, hoje digo-te que me sabes a pouco. 

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