In a room full of art i'd still stare at you

E no meio de tanta gente oca e que não me diz nada, estás tu. E quando te vejo parece que de repente ecoa na minha cabeça uma música daquelas que geralmente me ajudam a escrever. E tudo pára. E o mundo resume-se à insignificância de dois seres humanos imperfeitos: eu e tu. E não vejo mais nada, senão tu.
E com isso, vêm atreladas todas minhas preocupações e inseguranças aparentemente descabidas daquelas que, provavelmente, para ti não fazem o menor sentido. Tenho medo de ficar sem ti. Há tanto de mim em ti. Partilho-me contigo diariamente, sem quaisquer contenções ou medidas. Não me acanho contigo, e espero, honestamente, que faças o mesmo. Que exijas de mim tanto ou mais do que aquilo que exijo de ti. Faço pequenos retratos na minha mente de sonhos e ambições futuras que adorava atingir e realizar a teu lado. Idealizo uma felicidade, pura, genuína, e fácil. Sem segredos ou mentiras.
Amo-te todos os dias e permito que me ames de volta.
Quero mostrar-te o quão bem me fazes sentir, que nem tudo tem de ser linear, racional, ou complicado. Quero mostrar-te a maneira como me fazes feliz, e retribuir. Mostrar-te como tu, e somente tu, iluminas os meus dias. Deixa-me fazer-te feliz. Deixa-me ter-te.
Permite-me a ousadia de ser egoísta e de querer ser egocêntrica no centro do teu mundo. Permite-me exigir a tua atenção, o teu carinho. Permite-me exigir-te.
Tudo o que eu sempre procurei, encontrei em ti, e talvez mais ainda.
Preciso de ti. Preciso que precises de mim. Preciso da nossa empatia.
E como não posso pedir o mundo, peço-te a ti,




(2016. Maio, 20)

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