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Foda-se.
Como é que ainda me afetas? Como é que ainda mexes com o meu psicológico? E porquê?
Deixei-me bater no fundo. E nem te conheço. Espero que estejas feliz. Conseguiste o que querias. Abusaste da minha ingenuidade e manipulaste-me. Parabéns. Obrigada por teres dito que detestavas mentiras, e por teres mentido. Ensinaste-me que palavras são só isso mesmo: palavras. Palavras que não valem nada. Gozaste comigo e fizeste de mim parva. Algum mérito terás por isso. Eu fui parva. Não estabeleci limites e deixei-te entrar, crendo que estavas a fazer o mesmo que eu. Mas entrei. Entrei num buraco negro sem fundo, cheio das tuas mentiras. 
Sabes uma coisa? Foste um péssimo mentiroso. Falhaste no básico. Brincaste comigo durante quatro meses e eu em 12h tirei-te a máscara. 
Agora pergunto-te, como te sentiste? Inútil? Espero que sim. Passaste dois anos da tua mísera vida, atrás de algo que não és. Criaste e aperfeiçoaste o teu disfarce ao longo do tempo. Aqui a miúda ingénua desmascarou-te em tão pouco tempo, e não acreditou mais em ti. Aqui a parva, fez com desaparecesses do mapa. E agora? Ainda te sentes poderoso? Não sei. 
Mas sabes, agradeço-te pelas tuas palavras. Fizeste-me trabalhar na minha auto-estima, e nos meus textos. Foste carinhoso e deste-me exatamente aquilo que eu sempre pedi e que julgava precisar. Deste-me o que desejei. E cheguei a uma conclusão, de facto, não preciso de ti. De facto, as tuas mensagens anônimas não me dizem nada. Se queres saber, às vezes nem as leio. Já podes parar de me ligar, a tua respiração não me cativa e tão pouco me atrai. Como eu já perdi o meu tempo, não quero quer percas o teu. Segue em frente. 
Eu segui, olha para mim agora. Sente-te impotente e fracassado, como eu em tempos me senti. Não te desejo em dobro o que desejas para mim. De facto, não te desejo nada. Não te vou dizer que virão dias melhores, porque isso isso é o que quero para mim.

(2016. Janeiro, 7) 

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